
Somos Todos Iguais
Deborah Hall (Renee Zellweger) é uma mulher religiosa que esta lutando contra um grave câncer. Casada com Ron (Greg Kinnear), um negociante de arte reconhecido internacionalmente, ela insiste para que o marido se aproxime de Denver (Djimon Hounsou), um perigoso mendigo com um passado de sofrimento e exploração. Para salvar seu casamento, Ron tenta fazer amizade com Denver, mas, os sonhos escondidos de Deborah podem enviá-los em uma direção incerta.
Baseado numa história real , e produzido pelo protagonista da mesma, ‘Some Kind of Differente as Me’ (ou ‘Somos Todos Iguais’, título nacional), chega por aqui direto nas plataformas on demand. Mesmo com um elenco competentíssimo e que dispensa apresentações, o filme não ganhou repercussão na mídia, e os motivos podem ser dos mais variados: distribuição falha, abordagem sem expressão, ou ainda porque o mercado de filmes de auto ajuda está inflado demais? Um motivo com toda certeza existe.
Na história, Renee Zellweger é Deborah hall, uma mulher religiosa que está lutando contra um câncer.. Ela é casada com Ronnie (Greg Kinnear), um negociante de arte reconhecido internacionalmente. Depois de descobrir que foi traída, ela toma uma atitude inusitada: insiste para que o marido comece a trabalhar com ela em um serviço de ajuda comunitária e se aproxime de Denver (Djimon Hounsou), um perigoso mendigo com um passado de sofrimento e exploração. Para salvar seu casamento, Ronnie tenta fazer amizade com Denver, mas, os sonhos escondidos de Deborah podem enviá-los em uma direção incerta.
Personagens altruístas e ainda amparados por uma essência verídica sempre terão seu lugar na literatura e no cinema. Porém, há de se convir que nem sempre o tema resulta num excepcional roteiro – histórias maravilhosas contadas de forma errada podem perder o brilho. Em ‘Somos Todos Iguais’, temos uma bela narrativa de desprendimento e amor, mas que não alcança todo seu potencial pela maneira morna como é desenvolvida. O texto é recheado de frases de efeito e momentos de reflexão que caminham pela linha tênue entre o démodé (nossa.. eu usei mesmo essa expressão?) e o usual em produções do gênero.
Contudo, há se se convir que ter num mesmo filme Greg Kinnear, Renée Zellweger, Djimon Hounsou e Jon Voight não é pra qualquer projeto: Zellweger, sempre muito vista em comédias, aqui , se sai bem num papel dramático e Kinnear, sempre muito expressivo, está num gênero onde caminha com propriedade. O elenco é sem dúvidas o ponto alto da produção.
Infelizmente, a história inspiradora sofre deslizes provocados pelo roteiro mal empregado e por mais estranho que possa parecer, tratada com certa apatia. De toda forma, certamente lições ficarão… mas somente elas – o longa do
estreante Michael Carney de certo não será agraciado com o selo de inesquecível do gênero.