
Rota de Fuga 3: O Resgate
Depois que o especialista em segurança Ray Breslin (Sylvester Stallone) é contratado para resgatar a filha sequestrada de um magnata da tecnologia de Hong Kong de uma formidável prisão da Letônia, a namorada de Breslin também é capturada.
Sylvester Stallone descobriu um jeito de ganhar uma grana extra sem fazer força: convenceu uma produtora chinesa a financiar as duas sequencias daquele filme até que bacaninha “Rota de Fuga” de 2013, que ele se une com o Arnold Schwarzenegger, lembram? Isso com a condição de que atores chineses tivessem destaque na produção.
Disso resultou dois dos piores filmes da carreira do eterno Rocky. A parte 2 é uma mega bomba e já foi comentada aqui. Esta parte 3 – e vamos torcer para ser a última parte – também é uma bomba, só que um pouquinho (mas só um pouquinho melhor).
O filho do vilão do filme original aparece e sequestra a filha do empresário que fez a primeira prisão lá atrás. O que isso tem a ver com o protagonista Ray Breslin interpretado por Stallone? Nada. Mas ainda assim, ele e sua trupe vão tentar salvá-la. A partir daí, ninguém entende mais as motivações dos personagens e tudo fica por isso mesmo, com cenas de ação típicas de filme B pra C com pouca coisa que se salva.
Tal qual seu antecessor, Stallone muitas vezes parece mais coadjuvante que protagonista, sendo que os inexpressivos atores chineses acabam tendo uma participação igual e em alguns momentos maior.
O final praticamente não tem clímax e o diretor John Herzfeld de “Lute Por Sua Vida” (drama chato também com Stallone) já sabia que o filme era só fachada e nem se deu ao trabalho de finalizar com o mínimo de estilo.
“Rota de Fuga 3” é a prova que Stallone já tá na idade de se prestar para qualquer coisa. E nem precisava. Que já foi Rambo, Rocky e Mercenários não precisa acabar como coadjuvante de ação trash.