
Jexi: Um Celular Sem Filtro
Phil é um rapaz que não tem amigos e sua vida amorosa é inexistente. Ele se depara com os serviços de inteligência artifical de Jexi (Rose Byrne) quando é forçado a atualizar seu telefone. Com Jexi, ele tem companhia e orientação em tudo o que faz. Porém, quando o rapaz perde gradativamente a dependência em usar o celular, Jexi se transforma em um pesadelo ao tentar trazê-lo de volta para ela, mesmo que isso signifique arruinar suas chances de obter sucesso na vida.
CrÃtica
O filme é escrito e dirigido por Jon Lucas e Scott Moore, roteiristas de Se Beber, Não Case! (2009) além de terem dirigidos as comédias Finalmente 18! (2012) e Perfeita é a Mãe (2016). Ou seja, o humor deles é na base do escracho, do politicamente incorreto, onde a crÃtica torce o nariz, mas que pode arrancar algumas risadas de seu público.
E aqui no filme Jexi não é diferente.
O filme conta a história de Phil (Adam Devine), um jovem tÃmido, carente, infeliz e que não se desgruda de seu celular. Quando ele precisa atualizar seu aparelho, descobre a inteligência artificial Jexi (voz da atriz Rose Byrne), que começa a controlar a vida do nosso protagonista e tudo piora quando ele se apaixona pela jovem Cate (Alexandra Shipp, a Tempestade de X-Men), algo que incomoda o sistema operacional e vai começar a sabotar a vida pessoal e virtual de Phil.
Jexi: Um Celular Sem Filtro
A ideia do filme é excelente e poderia render um programa bacana. Mais do que isso, poderia ter rendido um jovem clássico, mas o filme é esquecÃvel.
As melhores cenas do filme (na verdade, as únicas boas) estão no primeiro ato. Vemos uma crÃtica ao nosso comportamento com o celular, onde damos mais atenção a eles do que nas pessoas em geral, na nossa dependência por aplicativos e que a falta deste aparelho pode trazer consequências para o usuário, até porque muitos o usam como meio de trabalho.
E depois temos uma espécie de paródia do filme ‘Ela’, vencedor do Oscar 2014 de Roteiro Original, na qual o personagem de Joaquin Phoenix interage com uma inteligência artificial na voz da Scarlett Johansson.
Mas todas essas qualidades não ocupam nem 1/3 do filme: o que se vê depois é um festival de piadas sem graça, chulas, grosseiras e que parecem ter vindo do programa Encrenca, da Rede TV.