
Dupla Explosiva
O principal guarda-costas do mundo (Ryan Reynolds) possui um novo cliente: um assassino de aluguel (Samuel L. Jackson) que precisa testemunhar na Corte Internacional de Justiça. Por anos eles estavam em lados opostos de um tiro, mas agora eles estão presos juntos. Eles precisam colocar as diferenças de lado para chegarem ao julgamento a tempo.
Fosse lançado nos anos 80, Dupla Explosiva tinha potencial para se tornar clássico da Sessão da Tarde. Estrelado por Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, o filme é bom exemplo de escapismo no cinema. Está longe de ser uma obra complexa ou que fomente qualquer tipo de reflexão, mas é muito eficiente ao cumprir seu objetivo claro: fazer divertir.
Neste sentido, é interessante notar como a obra não apenas é entretenimento puro, como deve ter sido muito divertida de ser feita. Reynolds e L. Jackson parecem completamente livres em cena, sem a pressão de audiência e de fãs que encontram normalmente nos universos de Vingadores e Deadpool.
É difÃcil não se envolver com a boa quÃmica entre os dois protagonistas. Para cada deslize do roteiro, há um momento bacana entre eles para compensar. Há até um momento Carpool Karaoke com a dupla cantando dentro de um carro.
Michael Bryce (Reynolds) é um segurança particular que viu sua carreira ser prejudicada após perder um cliente. Ele é metódico e faz de tudo para evitar a violência. Determinado dia, é convocado por uma ex-namorada para proteger e transportar o assassino profissional Darius Kincaid (L. Jackson), que é importante testemunha em um julgamento na Corte Internacional de Justiça. Ele possui provas importantes contra o ditador Vladislav Dukhovich (Gary Oldman), que fará de tudo para que a dupla não chegue ao tribunal.
O elenco é um dos pontos altos da produção. Além do trio citado, o filme conta com as presenças de Salma Hayek, Elodie Yung e Joaquim de Almeida. No elenco selecionado, só há um caso de escalação equivocada, que foi chamar um ator conhecido por vilões para viver um agente que pode ter relações com os criminosos.Â
The Hitman’s Bodyguard (no original) é um filme que abraça o absurdo e não se preocupa nem em fazer piada com trabalhos anteriores dos protagonistas. Há referências a Triplo X, além de inúmeras brincadeiras com o termo “motherfucker”, usado muito por L. Jackson em seus trabalhos, especialmente nas parcerias com Quentin Tarantino.