
Ayla – A filha da guerra. Nesse drama baseado em fatos um sargento encontra, em meados da Guerra da Coréia, o corpo quase congelado de uma menina abandonada. Desolado com a situação, ele decide salvá-la instalando-a em uma de suas bases e, apesar de não falarem a mesma língua, a convivência entre eles forma um inesperado laço de afeto, ainda que o confronto externo impeça os prospectos dessa nova amizade.
O filme “Ayla” foi realizado por Can Ulcay e tem como principais protagonistas Cetin Tekindor, Ismail Hacioglu e Lee Kyung-Jin. O filme retrata uma história dramática vivida durante a Guerra da Coreia. A sul coreana Ayla irá assistir à estreia de gala do filme “Ayla” em Istambul.
A princípio o filme é inspirado na história verídica que aconteceu na Guerra da Coréia, durante a qual um soldado turco assumiu uma solitária garota coreana, foi exibido diante de fãs de cinema em Nova Iorque. A projeção do filme organizada pelas principais pessoas e instituições da comunidade turca com o objetivo de melhorar a amizade turco-coreana aconteceu no Teatro SVA, com capacidade para 480 espectadores.
O evento contou com a participação de altos funcionários dos Consulados Gerais da Turquia e da Coreia do Sul em Nova Iorque. Veteranos coreanos e um bom número de espectadores da Turquia, Estados Unidos e Coreia do Sul. O filme “Ayla”, filmado em 2016, contudo lançado em 2017 e escolhido pela Turquia como um potencial candidato para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Conta a história real de suboficial Süleyman Dilbirliği, que assumiu cuidar de uma criança órfão de cinco anos chamada Ayla durante a guerra da Coreia (1950-1953).
Chegou a Istambul a coreana Eunja Kim, a quem foi dado o nome de Ayla pelos soldados turcos durante a guerra. A sua história serviu de inspiração ao filme “Ayla”, cuja ação se passa durante a guerra da Coreia. Kim disse que chorou de alegria quando lhe disseram que a história da sua vida seria transformada em filme e acrescentou que “naquela altura, cuidaram de mim na perfeição. Este país é a minha segunda pátria”.