
A Ilha da Fantasia. Uma ilha mágica no meio do Oceano Pacífico oferece aos seus visitantes a possibilidade de realizar seus sonhos e viver aventuras que parecem impossíveis em qualquer outro lugar. Porém, como avisa o anfitrião da ilha, Sr. Roarke (Michael Pena), realizar seus desejos pode não acontecer da maneira esperada.
A produtora Blumhouse segue firme e forte na vertente do cinema de terror atual, que busca agradar o público mais jovem e mais interessado em um filme de terror rápido, direto ao ponto e repleto de conveniências já esperadas pelo gênero.
Filmes corpulentos, com grande elenco apelativo e histórias mirabolantes, mas que não possuem praticamente nenhum cérebro. E que jogam no lixo qualquer boa ideia que a versão original um dia teve, já que a grande maioria são remakes de clássicos do terror. Como o recente fracasso ‘Natal Sangrento’ e agora a presepada ‘A Ilha da Fantasia’ (Fantasy Island). Portanto que se inspira na famosa série de TV de aventura (1978 a 1984). Assim que, apesar da até boa premissa, nada e nada, para morrer na praia, literalmente.
No entanto, o desperdício de uma boa história não é o único problema aqui, já que há sim alguns elementos positivos, sendo o melhor deles, a construção inicial de suspense da narrativa, eficaz e que instiga, até a trama começar a degringolar para um caminho sem volta.
Na história, uma ilha misteriosa, no meio do Oceano Pacífico, oferece para seus visitantes, escolhidos à dedo. Uma experiência sobrenatural de poder realizar um único desejo, seja ele qual for. Porém, como já é de se imaginar, é preciso tomar cuidado com o que deseja, pois nem tudo é como parece. Dessa premissa digamos “diferente” nasce um filme de terror, que não tem terror algum, mas que insiste em impressionar. O espectador com suas manobras para fazer suspense com absolutamente tudo que acontece em cena. Até mesmo os sustos, que raramente dão as caras, são vergonhosos.